Eu tenho um amor de verão. É lindo como o nascer do sol, doce como o mel puro e agradável como o perfume que deixava ao passar por mim, nas tardes de janeiro.
Esse amor, regado por saudade durante o resto do ano ficava ali, guardadinho. Sem machucar, crescer nem corromper.
Simples, saudável. Amor do mais puro.
E a vontade sempre era a mesma. Não enjoava, nem tinha o porque de brigas. Os acontecimentos dos outros meses, a falta e o querer não deixavam que as coisas acabassem em briga.
Claro, o desentendimento faz parte de qualquer relacionamento, o que muda é a forma como tudo é resolvido. Mas ali, entre eu e ele, com o tempo curto, só tinha razão para amar.
E hoje, mais que nunca, acordei assim, com saudade disso tudo. Confusa também. Sei lá, existe uma força maior que de um jeito ou outro nos aproxima. Ah, pena que ainda é fevereiro. Daqui para o próximo ano muita saudade há de reinar.
E viva os amores de verão!
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