Meu espaço para falar sobre sentimentos e acontecimentos do dia a dia sem deixar de lado a seriedade de escrever.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Bolha de ar
Mais de um ano que a gente não se fala. E quase todos os dias me lembro da tua risada, da atenção.
Acho que nunca vou entender porque você partiu. Te vejo e é como se não te conhecesse.
Cruzamos espaços, dividimos a mesma sala. Entre uma piscada e outra, nossos olhares se esbarram e transbordam indiferença.
Mas é isso, achei que te conhecia. Achei que me conhecia.
Chegamos ao ponto.
Quando eu me conheci, precisei de você. E você não estava lá. Eu sinto muito, dói, machuca.
As pessoas costumam dizer que não existe ex-amigo. Também concordo. Acredito que a relação acaba quando cada um decide seguir sem contar com a ajuda e compreensão do outro. E foi assim, você segui e eu fiquei. E estou aqui.
Pedi ajuda ao tempo e ele tratou de colocar uma bolha de ar no espaço que era acupado por você. Tenho minha parcela de culpa. E peço que perdoe o euforismo, a entrega de sentimentos e por não responder ao teu conceito de amizade.
Enfim, te acompanho de longe. E quem sabe um dia a gente entenda a vida, o destino, as nossas atitudes ou qualquer coisa que explique o porque dessa insensatez, que um dia chamamos de amizade.
Dedicado a C. Oliveira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário